Grau

Diversidade cultural e inclusão escolar: como lidar com alunos de diferentes origens, habilidades e desafios na sala de aula?

Por: Faculdade Grau

09/05/2023

Você já esteve dentro da sala de aula e um professor perguntou à turma o que era cultura? É muito comum esse questionamento durante o nosso ensino, e mais comum ainda é não saber o que responder na hora. Cultura nada mais é que comportamento, tradição e conhecimento de um determinado grupo social. No texto de hoje, queremos falar mais sobre a questão da diversidade cultural que existe no Brasil e como a inclusão escolar está ligada ao tema.

Porém, antes de começarmos, vamos explicar o que é a diversidade cultural. Ela se refere à variedade de tradições, crenças, valores, costumes e idiomas que existem dentro de uma comunidade ou sociedade. Por esta razão, ela é de extrema importância para ser estudada dentro das salas de aulas.

Mas Grau, cultura e diversidade cultural não é a mesma coisa? Não. Veja bem, enquanto a diversidade representa o conjunto das distintas culturas que existem no planeta, a cultura compreende o conjunto de costumes e tradições de um povo, os quais são transmitidos de geração em geração.

Tirada essa dúvida, agora vamos ao ponto principal de hoje, que é tratar sobre este tema dentro das escolas. É importante oferecer dentro da grade curricular, a oportunidade de os alunos aprenderem a valorizar e respeitar as diferenças, além de nutrir sua capacidade de se conectar com pessoas de origens diferentes e entender suas perspectivas únicas.

Então, hoje vamos falar mais sobre esse tema e como os profissionais – pedagogos e professores- podem abordar sobre o assunto dentro do ambiente escolar. Continue conosco no texto e vamos juntos nessa jornada de aprendizagem sobre respeito às diferenças.

No artigo, você vai encontrar os tópicos:

Diversidade cultural nas salas de aula

Professora em momento de interação com seus alunos "especiais".

Como já explicamos, a diversidade é a variedade de tradições, crenças, valores que existem dentro de uma comunidade/sociedade. Mas, como podemos explorar sobre esse tema dentro das escolas e ensinar aos mais novos a importância de respeitar a diferença que existe de um indivíduo para outro?

É preciso entender que, infelizmente, nem todos respeitam as diferenças existentes na sociedade. São muitos os que julgam as religiões, tradições, linguagem e até o sotaque do outro. Por essa razão, os professores e profissionais pedagogos terão um papel fundamental ao ensinar sobre respeito, aos seus alunos.

Entretanto, temos uma notícia bastante positiva sobre esse tema. Em uma pesquisa realizada pela Pearson (empresa de educação/aprendizagem mundial),76% dos brasileiros acreditam que as crianças devem aprender e estudar sobre diversidade, inclusão e equidade já na pré-escola.

Vendo uma porcentagem tão alta, como os educadores podem abordar sobre o assunto no ambiente escolar? O primeiro passo para o professor, é analisar a diferença multicultural dentro da sala em que atua, para que assim ele consiga desenvolver atividades que diminuam o distanciamento entre os alunos.

Junto com o pedagogo, a escola tem o dever de criar atividades que gerem mais interação entre os seus estudantes e que explorem as suas diferenças culturais, para que assim seja aprendido sobre cada uma dessas distinções existentes e que se mostre, que mesmo com esses contrastes presentes em cada um de nós, podemos viver em uma sociedade justa e respeitadora.

Separamos algumas atividades que os professores podem colocar em prática:

  • Explore sobre o assunto em atividades:

Assistir a um filme ou ler um livro que trate sobre o tema, é uma ótima maneira de inserir os alunos ao cenário de diversidade existente dentro da sociedade. Por meio da história ou do personagem, o estudante vai conseguir interagir e aprender sobre o assunto de forma prática e dinâmica.

  •  Fortalecimento da autoestima:

Explorando cada vez mais sobre o assunto, principalmente trazendo exemplos de alunos da sala de aula, ele desenvolverá o sentimento de acolhimento e aceitação. É ideal também trazer histórias com que esses alunos se identifiquem, para gerar ainda mais a sensação de pertencimento.

  • Dinâmicas interativas:

Como falamos, trazer uma atividade prática para dentro da sala de aula é uma ótima opção para gerar maior interação entre os alunos. Porém, também é importante estimular o pensamento crítico dos estudantes, fazendo assim com que eles pensem e opinem sobre o assunto com seus colegas e professores.

  • Uso de plataformas acessíveis aos alunos:

A tecnologia está tomando conta das salas de aula, no bom sentido. E porque não usa-la para ensinar sobre diversidade? São muitas as dinâmicas que podemos encontrar dentro desses espaços digitais, que podem levar os alunos a aprenderem sobre diversidade, de forma prática e inclusiva.

Tratando da inclusão escolar, ela se refere à capacidade de todas as crianças, independentemente de sua raça, etnia, habilidades físicas ou mentais, de terem acesso e participação plena em todas as atividades da escola.

Ela é necessária para garantir que todos os alunos possam ter sucesso em suas vidas acadêmicas e pessoais. Então como a escola pode garantir isso? Simples, pensando em estratégias para a sua grade curricular.

Como falamos, o professor pode utilizar diversas estratégias, como atividades e uso de plataformas para levar o ensinamento sobre diversidade. Porém, é importante esse planejamento ser feito antes mesmo do início das aulas. Então, o estudo da história e cultura de diferentes povos e grupos étnicos, é um bom começo.

Já em sala de aula, a promoção de debates e discussões sobre preconceito e discriminação, realização de atividades que incentivem a reflexão sobre a diversidade e a inclusão, podem ser dinâmicas escolhidas para falar mais sobre o assunto.

Desafios da aprendizagem

crianças brincando em suas salas de aula.

Por estamos falando de diversidade, resolvemos trazer um ponto de bastante relevância, que deve ser tratado com mais frequência. Falamos sobre as diferenças religiosas, tradições, arte, música, entre outros aspectos que podemos encontrar em cada pessoa, mas também precisamos nos atentar sobre o modo de aprendizagem.

Sabemos que cada pessoa é única e por essa razão, um padrão de ensino a muitos anos existentes, não vai se encaixar para cada aluno. O que queremos dizer, que cada aluno terá o seu próprio meio de aprendizagem, seja pelo modo como já vem sendo praticado a tempos, como de forma personalizada.

É aí, que vai entrar novamente o papel dos profissionais educadores juntos com a Instituição de ensino, os pedagogos. É importante notar quais são as dificuldades enfrentadas pelos alunos nas salas de aula, para que seja feito uma mudança na metodologia de ensino, para que nenhum estudante seja deixado para trás no seu momento de aprendizado.

Porém, quais são os principais desafios encontrados pelos alunos, no momento de aprendizagem?

  1. Transtornos de aprendizagem: dificuldades específicas em áreas como leitura, escrita e matemática.
  2. Dificuldades emocionais: problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima, que afetam o desempenho acadêmico e o bem-estar geral.
  3. Falta de motivação: a dificuldade de se engajar e se interessar pelo conteúdo apresentado em sala de aula.
  4. Barreiras linguísticas: alunos podem sentir dificuldades em aprender novos idiomas, como inglês e espanhol.

Sabendo que esses são uns dos desafios mais comuns encontrados nos alunos, como os educadores e pedagogos, junto com as escolas, podem agir para melhorar o seu desenvolvimento?

Como falamos anteriormente, ao observar o comportamento dos seus alunos, os professores irão identificar quais são as dificuldades apresentadas durante as aulas e pensar em uma maneira de inovar o seu método de ensino, para que essa criança possa acompanhar os demais, seguindo o seu próprio caminho.

Com a ajuda da equipe pedagógica, os professores podem:

  • Criar estratégias de aprendizagem;
  • Atividades personalizadas de acordo com cada aluno;
  • Material didático focado nas habilidades;
  • Avaliações voltadas para cada capacidade do estudante.

Sabendo sobre os pontos que podem melhorar e desenvolver ainda mais as habilidades dos alunos especiais, de forma única, vamos saber sobre o profissional responsável em pôr em prática essas ações. Já falamos dele durante o texto de hoje, que é o pedagogo.

O papel do profissional na educação

Professora, dando aula para sua turma do ensino infantil.

Vimos no conteúdo de hoje, o quanto é preciso ser feito para que a diversidade cultural seja implementada dentro da grade curricular das escolas e que seus alunos, desde muito jovens, aprendam a respeitar a diferente entre cada um. A inclusão escolar está ligada totalmente a diversidade e cabe a Instituição de ensino levar essa metodologia para dentro das salas, assim gerando uma nova gama de adultos, capazes de viver em sociedade, com as diferenças culturais existentes.

Destacamos também, durante o decorrer do texto, o profissional pedagogo, que está ligado a esses movimentos de aprendizagem dentro das escolas. Mas é importante falarmos mais sobre o papel do pedagogo e como ele ajuda no decorrer da vida acadêmica do aluno.

O pedagogo é responsável por desenvolver processos de ensino/aprendizagem. Este profissional procura associar a realidade do estudante e os modelos sociais ao aprendizado, procurando compreender as questões sociais. Desta forma, ele busca fortalecer a construção social, através da sua contribuição para a qualidade do ensino.

Podemos encontrar em esse profissional atuando na pedagogia escolar, como também em ambientes não escolares e em cursos de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar. Assim como, em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

Para atuar na área, é necessário ter a Graduação em Pedagogia e você pode encontrar este curso na Faculdade Grau, no formato Ead, com duração de 4 anos. Como falamos, este profissional faz parte da construção social e ele está totalmente ligado a sociologia da educação e como desenvolver o senso crítico da população. Venha saber mais sobre este assunto, clique aqui para o nosso conteúdo sobre o tema.